Gosto de gente

Hoje eu senti o frágil e intenso gosto de gente. Calor, acalanto, gosto de voz e violão, de vinho e de risos.
Dei-me conta da falta que faz e me pergunto aonde foi parar. As horas on-line não traduzem essa doce sensação de festa, sonho e companhia.
É ali que a vida tem sentido. Compartilhada e preenchida, feita com a sonoridade da voz e o calor do abraço. Vida vivida, não postada. Compartilhada, não curtida.
Hoje eu vivo de gente, quero ver seu rosto, sentir seu cheiro, quero o calor da sua pele e a energia que emana do abraço.
Cansei de fotos vazias e dias ansiosos. Falta gente, falta presença, falta vida.
Quero estar com quem de fato estou, na fragilidade do momento, no olhar cúmplice. Nessa vida que consiste no presente, em tempo e espaço. Essa vida que a gente preenche com todos os sentidos e que se esvai a cada segundo.

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